Lula avisa que governo não aceitará divisão no PT durante votação do arcabouço fiscal

Aqueles que se opuserem podem perder indicações no governo e a chance de ocupar cadeiras em Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs)

Foto: Ricardo Stuckert/PR


Durante uma reunião no Palácio do Planalto com ministros da coordenação de governo e líderes da Câmara e do Senado nesta segunda-feira (15), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avisou que o governo não vai aceitar o PT fazer oposição ao projeto de lei do arcabouço fiscal. 

Segundo o jornal Estado de S. Paulo, o petista declarou que não permitirá que a divergência de opiniões resulte em um racha no partido, mesmo que não haja um acordo para o projeto do jeito que o PT deseja. Aqueles que se opuserem podem perder indicações no governo e a chance de ocupar cadeiras em Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs). 

Na semana passada, o nome do deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) foi vetado pelo Planalto para compor a CPI dos atos golpistas como "punição" por ele ter criticado a proposta da nova âncora fiscal. 

Após a reunião no Planalto, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se encontrou com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e com o relator do projeto, Cláudio Cajado (PP-BA), para definir a estratégia de votação nos próximos dias. A equipe do governo está mobilizada para convencer os deputados sobre a importância de aprovar o novo arcabouço.

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