Não posso perder muito mais ou despenca tudo, diz Monique Evans ao emagrecer 16kg

Aos 65 anos, a símbolo sexual das décadas de 70 e 80 defende o direito das mulheres envelhecerem

Foto: Reprodução/ Instagram


Devagar e sempre: em agosto passado, Monique Evans decidiu que estava na hora de se livrar do excesso de peso e, desde então, já eliminou 16 quilos. Ela resolveu emagrecer por uma questão de saúde e, admite, por vaidade. “Eu sabia que estava prejudicando minha saúde, meus exames não estavam bons. E também estava perdendo minhas roupas, não tinha mais o que vestir. Sou cheia de grilos, era só manga comprida, vestido...", confessa a mãe de Bárbara Evans.

"Teve uma hora que só usava leggings e meu braço não cabia em nenhum casaco”, diz a ex-modelo de 65 anos, um dos grandes símbolos sexuais brasileiros nas décadas de 1970 e 80.

Monique conta que ganhou peso após uma cirurgia na vesícula em outubro de 2019. “A barriga inchou e nunca mais voltou ao normal. Também tomo remédios controlados para a depressão que engordam. Com a pandemia não podia malhar e quando vi estava mais gorda”, conta.

Ela foi, na maior parte da vida, bem magrinha. Nos tempos de modelo, chegou a pesar 48 quilos em 1,74 metros (“agora devo ter 1,71”). Com o tempo, foi ganhando uns quilinhos aqui e ali. Na pandemia, viu os números da balança subirem. Chegou aos 78 quilos. Hoje com 62, tem como meta os 60 quilos. “Meu médico acha até que ainda dá para eu ir um pouco mais além”, diz.

Monique Evans (Foto: Reprodução/ Instagram)

Foto: Reprodução/ Instagram

Mas a ex-modelo não quer. “Não posso perder muito mais ou despenca tudo”, explica. “O rosto emagrece e envelhece. No meu caso, acredito que se eu ficar com menos de 58 quilos não vai ficar bom, não”, afirma. Para chegar ao peso atual, Monique teve a ajuda do médico Marco Vilarinho. Ela limpou a alimentação, cortou carboidratos e frituras, e reduziu a quantidade de comida. Fez, quando conseguia, jejum intermitente e tomou um remédio, semaglutida, além de ter feito reposição de vitaminas e nutrientes – tudo com orientação do profissional, como Monique faz questão de frisar.

“Como mais proteínas, mas gosto de legumes e verduras e fica mais fácil”, explica a ex-modelo, que recorreu a quentinhas prontas e a uma sopa preparada pela mãe de sua namorada, a DJ Cacá Werneck. “Não como açúcar, que não coloco nem no café, e uma vez por semana tenho um dia livre. O que me animou a continuar a dieta é que já no primeiro mês perdi quatro quilos”, lembra ela, que não se preocupa tanto com o número final, porque  está retornando aos treinos e sabe que ao ganhar massa magra também ganhará peso. “Mas não voltarei a ter o mesmo corpo de novo”, reforça.

O recado é importante porque Monique é, ainda hoje, cobrada a ter a forma física dos 20, 25 anos. “Nunca mais serei aquela modelo e nem pretendo” ressalta “Depois daquela modelo novinha ainda teve Monique dos 50 anos, quando eu tinha um corpo impressionante. Malhava três horas por dia, tinha uma bunda incrível, uma barriga linda sem ser aquela coisa definida”, conta. “Adoraria ter aquele corpo de volta, mas não vai acontecer, porque na minha idade não se consegue mais aqueles músculos. Você treina e não vem mais. Então tenho que me contentar com poucos músculos e, ok, tá tudo bem”, afirma.

QUEM

 

Comentários


Instagram

Facebook