Para engajar: no quesito de Pop a gente é Star!

  • Laís Sousa

Imagem: Divulgação Besouro Azul

Por Laís Sousa


Pra mim, não dava para falar e fazer alarde do filme Barbie sem fazer algo semelhante ou maior em torno de Besouro Azul. Se comprei um na pré-estreia, outro não apenas comprei na pré-estreia como no primeiro dia desta, após dezenas de publicações com contagem regressiva. Fui no dia de estreia de um e de outro. Vesti rosa e vesti azul. Se Barbie teve enorme repercussão mundial, cabe a nós fazer com que o Besouro Azul grite ao mundo: talento purinho aqui, presente!

O mundo entendeu, afinal, no Rotten Tomatoes, site referência em termos de crítica de cinema, a aprovação inicial de Blue Beetle [no original] foi de impressionantes 86%. O filme, que estreou no Brasil nesta quinta-feira (17), ganhou aprovação dos sites Rolling Stone, The Guardian, Variety, USA Today, Associated Press, Digital Spy, Screen Rant, Entertainment Weekly, The Hollywood Reporter, The Wrap e Collider.

A história de Jaime Reyes (Xolo Maridueña), o terceiro Besouro Azul da DC, é a primeira estrelada por um latino e voltada para o público latino-americano. O filme é divertido e cheio de referências à cultura pop latina, como novelas da Thalía e o Chapolin Colorado. Claro, no pós-crédito deixa a expectativa de continuidade com “a garota fantástica”, que em um vídeo com mais de 70 mil visualizações, Kristian comentou que “vai ser uma grande estrela”. Mal sabe ele que ela já é nossa maior!

Bruna Marquezine é protagonista feminina neste filme da DC Comics e se a estreia aconteceu em meio a paralisação autêntica da classe artística em Hollywood, aqui eu te instigo a mobilização. Aproveitar o talento que a gente tem pra dar. Se orgulhar! Não é de hoje que eu falo que se tem uma coisa a se orgulhar no país, é a arte e a forma como a gente respira cultura. Muito além do futebol, Brasil tem o borogodó no sangue e na mais diversa variedade de estilos. Ver a menina que acompanhamos crescer nas novelas de TV, alcançando o primeiro papel de uma atriz nacional nas telonas de uma superprodução de cinema, faz da personagem Jenny Kord uma heroína com poder maior que qualquer outro: Chegamos lá, todos em uma, todos por uma. Chegamos! “C******! Debutamos com 86% naquela p**** daquele Tomate Estragado [Rotten Tomatoes]!", berramos juntos com a atriz.

E nesta semana, aproveitando que estamos falando de talento e lançamento, compartilho o POP que é nosso, me causa orgulho e tenho escutado um tanto:

 

  • Luisa Sonza lança primeiro clipe do álbum Escândalo Íntimo. Muito mais que o sonho de sexualidade na letra da música, tema que inclusive é abordado todo santo dia “sobre nós e raramente por nós”, Campo de Morango traz a versatilidade da mamacita com referências que remetem à clássica Strawberry Field Forever dos Beatles e, a mim, lembrou o estilo ensanguentado da série True Blood. A boa menina já está acostumada às críticas e hate pesado, declaradamente ela já espera lapada no Twitter, uma realidade que se mostra um pesadelo assustador ao acordar, mas eu estarei esperando as outras 25 canções da obra com um pirulito em mãos, interpretando bem as referências e gritando “artista”!

 

  • Eu tenho um quê de identificação com Clarice Falcão que nem preciso nem quero entender. Ela deu o Ar de Sua Graça e eu só quero sentir e amar as letras que falam por mim, de mim e pra mim. o Álbum Visual vem cheinho dessas sacadas reflexivas e sentimentais do dia a dia em clipes um tanto quanto psicodélicos e uma batida indie pop meio tecno e um tanto quanto alternativa. Precisa definir?! Ela dispensa apresentação e se apresenta como ninguém. Ganhou o pódio do meu coração em uma Dimensão, afinal, também acredito que em um plano em que eu formei em medicina, morri de forma trágica e tenho uma piscina. Em que aquele relacionamento que não deu certo, aliás, deu bastante errado, de repente ainda é namorado. Haha

 

  • Então vamos falar de Jão. Definitivamente este não é qualquer João e trás todos os elementos de forma SUPER autêntica neste quarto álbum que é fogo! Com menos sofrência e mais sensualidade aflorada, bem corpo e coração, Escorpião logo de cara me ganhou: “Te quero bem é o caralho, eu não sou seu amigo, mas você me fez assim.” São 14 faixas em variação de rock contando histórias pessoais, intransferíveis, de nostalgia e romance com libertação sem gênero. Tem oração, confissão, declaração e um punhado daqueles versos que vamos repetir à exaustão: “E de todos os meninos e meninas que eu já amei eu escolhi você e em todas novas vidas que eu for viver, eu vou te escolher” (Alinhamento milenar).

 

  • Pra completar, Afrodhit, o álbum da nossa deusa de hits. Iza é um marco, uma referência, um glamour, um calor, um monumento. Chega com uma batucada com ênfase visual também, e com várias camadas de amor para a gente declarar, ficar de queixo caído e expressar ao menos o mais afetuoso dos “fiu fiu”. Ain preta! Fé nas maluca e a ancestralidade de Terê, no Nascimento de Vênus, nesta Mega da Virada após ficarmos 3 anos sem uma seleção gostosa assim…

 

Se ainda não viu nem ouviu nada por aqui, dá tempo. Aliás, arte é atemporal…

Engajaê!


Laís Sousa

Jornalista-marketeira-publicitária comunicando em redes sociais de segunda a sexta. Escritora e viajante nas horas cheias e extras. Deusa, louca, feiticeira com trilha sonora em alta. Leitora, dançarina e pitaqueira por esporte sorte. Vamos fugir!
@laissousa_
laissousazn@gmail.com

Comentários


Instagram

Facebook