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Essa é uma pergunta recorrente em que se confirma que, apesar de sempre perceberem quando a relação não vai bem, tal percepção pode não ocorrer no mesmo momento para o casal e nem sempre ambos decidem buscar ajuda. Essa decisão deve ser conjunta e tomada no momento certo a fim de evitar que o acúmulo de conflitos enfraqueça o amor de vocês.

É comum que um dos dois enfrente dificuldades para convencer @ parceir@. Então te proponho considerar alguns passos que podem ajudar na decisão:

1 - Demonstre interesse pela forma como o outro está se sentindo no relacionamento. Proponha a terapia de casal como uma forma de resgatar ou construir coisas que faltam no relacionamento. Ela pode ajudar a identificar as causas dos conflitos e buscar soluções.

2- Relembre os bons momentos que passaram juntos e que já não existem mais. Converse sobre alguns pontos e situações que você sente que precisam da ajuda de um profissional.

3 - Evite colocar a culpa da necessidade de fazer terapia no seu parceiro. Fale das suas próprias dificuldades e mostre a ele que ambos têm responsabilidade pelos conflitos existentes e que ambos merecem um convívio feliz.

4 - Escolham juntos: não escolha a psicoterapeuta obrigando-o a aceitar a sua decisão. Envolva-o nesse processo.

5 - Se possível, falem sobre casais que fizeram terapia de casal. 

6 - Mostre que você dá importância ao vínculo de vocês e está disposta a mudar condutas que possam incomodar o outro ou a recuperar comportamentos que ele gostava e que você deixou de fazer.

7 - Pensem que a terapia é importante para evitar que os problemas entre vocês se acumulem e os isolem de vocês mesmos e um do outro. Porque é isso que uma vida sem sentido provoca.

Se, mesmo assim, seu parceiro não aceitar a terapia, seja paciente e respeite seu tempo. Sua insistência será vencida pela resistência seja em forma de medo, preconceito ou orgulho.

Mas… Vem cá!

Você espera mudanças do outro para você viver bem? Isso não é sábio e certamente te manterá num limbo existencial onde tudo continuará igual (ou pior?!).

Como chega aí?

Sabe, as pessoas não mudam pelo outro. Mudam quando compreendem que sua forma de existir não é satisfatória ou não agrada a si mesmas. Elas mudam não apenas porque se percebem erradas, mudam também por precisarem de movimento. 

E trago uma excelente notícia: Você está pront@! Reconhecer que precisa de ajuda e se permitir aceitá-la já te coloca no processo! Lembra que a caminhada de autoconhecimento é apenas tua! Por isso te recomendo a começar a sua terapia e perceberá a transformação também na sua forma de se relacionar.

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Sobre a autora: Eu sou Vanda Araujo (abreviatura, viu?!). Sou graduada em Psicologia, especialista em Terapia Familiar Sistêmica, com formação em Terapia Comunitária Integrativa e em Análise Corporal.  Atendo adultos (individual e casal) de forma predominantemente remota e te afirmo que a maior distância entre as pessoas não é geográfica, é afetiva. Não importa em que parte do mundo você esteja, a distância é indiferente. O que é realmente importante é a relação sincera e confiável que estabelecemos entre eu e você.

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