​​​​​​​QUEM TEM MAIS PODER AFETIVO EM UMA RELAÇÃO?

  • Vanda Araujo

Imagem: ecycle


Por Vanda Araujo

Fecharemos o mês de junho com propostas de cuidado com um dos mais importantes fatores de saúde mental, a forma como nos vinculamos afetivamente ao outro. Fica comigo?

Como casal vocês ampliam os canais de harmonia ou disputam (inconscientemente) o poder e o comando da relação? Caso afirmativo, a admiração, o desejo e o respeito abrirão espaço para outros problemas no relacionamento. 

Você já se fez esse questionamento? A relação de vocês revela qual dos dois tem mais poder afetivo.

Resposta: Aquele que precisa menos do outro.

Embora a maioria dos casais desejem um amor igualitário, estabelece-se uma luta pelo poder, caracterizado como uma disputa de fraquezas, quem é mais sensível à dor de uma separação, ou de forças, quem mais suporta essa dor. 

E quem fica em desvantagem aquele que vivencia uma dependência afetiva ou apego. 

O dependente coloca sua vida na mão do outro, por achar que se não estiver com o ser amado a vida acaba, então fará qualquer coisa para retê-lo. Nos dependentes, reter e manter o parceiro são questões de vida ou morte: "Não vivo sem ele(a)" ou "Sem ele(a) minha vida não faz sentido".

O apego corrompe e é a partir do apego ou do desapego que se constrói a luta pelo poder afetivo. Logo, desapegue-se!

E isso não significa deixar de amar, fingir que não ama ou despreocupar-se em relação ao outro, mas amar com mais leveza, com independência: fazer uso mais apropriado do tempo pessoal, sem possessividade e sem a necessidade "imprescindível" do outro. 

O ideal é desapegar-se mais e gerenciar melhor o poder. Perceba-se capaz de decidir sobre o seu tempo, não se sentir objeto do outro e andar pela vida em parceria, não dependendo de alguém. Então você caminhará rumo ao amor maduro.

Se você se reconhece nessas necessidades do outro pra se sentir aprovada, reconhecida ou feliz, busque se conhecer pra descobrir o ser humano incrível que é você. Eu posso te ajudar nesse processo, viu?

Só quando cessam os jogos na relação afetiva é possível viver, verdadeiramente, a intimidade. Somente dois iguais num relacionamento resultam numa soma. Soma de duas pessoas desarmadas, entregues uma à outra, sem manipulações, sem vítima ou perseguidor. 

Afinal é tão melhor "escolher" estar com alguém ao invés de "precisar'' del@.

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Sobre a autora: Eu sou Vanda Araujo (abreviatura, viu?!). Sou graduada em Psicologia, especialista em Terapia Familiar Sistêmica, com formação em Terapia Comunitária Integrativa e em Análise Corporal.  Atendo adultos (individual e casal) de forma predominantemente remota e te afirmo que a maior distância entre as pessoas não é geográfica, é afetiva. Não importa em que parte do mundo você esteja, a distância é indiferente. O que é realmente importante é a relação sincera e confiável que estabelecemos entre eu e você.

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