FOGO NO PARQUINHO DA VOTAÇÃO!

  • Laís Sousa

Confessionário do BBB22 — Foto: Globo


 

Por Laís Souza

 

O que mantém teu fogo acesso? 

O que te faz queimar?

O que te chama?

A maior crítica do BBB 22 é o clima morno, e aqui vale a reflexão: Nada mudou quando o neto do dono da emissora concorrente e condutor do jogo às relações cordiais mostrou que "Abrava" mesmo é desistir em prol da saúde mental.  

Entre pipocas e camarotes, vulgos grunges e lollipopers, o campeão segue sendo Tadeu. Que apresentador, meu Deus! Ana Clara, Bruno de Luca, Paulo Vieira, Dani Calabresa, Rhudson Victor e até a Rafa Kalimann reforçam a equipe do Big Boss que já não sabe mais o que inventar. Mesmo com familiares e astrólogos que dão o que falar, mega estrutura, estratégias diferenciadas, festas com atrações de qualidade e patrocinadores de peso, parece que os dummies são as figuras que mais movimentam aquela casa.

Se estava ruim, lá se vai metade “apostada” do elenco para mostrar que pior ficou. Ir para o reality mais consagrado do Brasil e querer fama é redundante, Luciano não precisava falar. Mesmo se esbarrando ao som de cordel, Vyni se enforcou. A comparação de Eslô com Juliette foi como um pequeno país a um furação. 

Coube ao elenco continuar escalado para Nanacitta fazer barraco no ao vivo e tentarem influenciar o jogo cá fora. A propósito, corrente positiva para Rodrigo que se envolveu em um grave acidente de trânsito.

Por aqui, o público faz parecer que bom convívio não é entretenimento. Logo, a edição virou a "plantação" que incluía a verdinha da Ludmilla. O ar amigável e de cantoria logo levou a música de Thiaguinho ao ranço; "A gente não vai errar não" e errooooouu! 

O BBB que mais casal formou não emplaca nem pelo amor. Saberemos se a gestação Pragnat realmente rolou ou continuará sendo uma das fanfics do fantástico mundo de Larissa que deu certo? 

Já Gustavo seria ideal do quarto de vidro ao quarto escuro, cumprindo o que promete. Algo avançou quando ao invés de fofocar alterada a professora começou a se manifestar sóbria. 

Lá eles continuam errando tentando acertar, dando a cara jogando sem querer jogar. Aqui a gente erra e se acha no direito constante de sentenciar. Percebemos uma tendência padrão de amar falsas vítimas e inaptidão para votar. Estão preparados? Talvez não... 

E eles, melhor preparados para driblar o cancelamento, amenizar o paradoxo de ser flecha e alvo, deixar para a vida real a carga de bandeiras e causas… estão sorrateiros, treinam saltos sem auxílio do governo, surfam sem onda, fazem acrobacia, tropeçam, se envolvem é o caralh*, terminam a discórdia em reza, “cumadragem” e piscadinha. 

Não há dinheiro que pague a imagem, quem dirá mero milhão de uma moeda em desvalorização. 

Mas o maior reality do Brasil mostra um tanto de realidade…

A mulher jovem e abastada que desvenda uma nova realidade e se posiciona de maneira sólida para enfrentar seja que homem for, herda o julgamento muito maior que conduz à rejeição. 

Um ícone que nunca se encaixou nas expectativas socialmente depositadas, é incompreendida em suas falas. Não há o desejo de se (trans)formar para entender.

Mas alguém quer falar sobre aproveitamento e conveniências nas relações? Sobre quão doentia é a paixão elevada à potência máxima do platônico ou da falta de opção? Vamos falar então sobre manipulação? Ou talvez sobre a solidão da mulher negra, a postura raivosa e a romantização da escravidão... 

Talvez não. 

Causas zero e treta... Digo, roupas leves e tênis para mais provas de resistência. A força do corpo, não da mente. 

E o flop do BBB 22, agora acelerado, continua pautando sem pautar uma nação. 

Quem tá no tabuleiro aqui fora precisa acompanhar atento e conduzir melhor o voto, porque no jogo e na vida o negócio está sério e o parquinho tá russo. Tá perto. Falta pouco. A propósito, deveria ser ELA, Elí ou eles não. E dentre eles há ainda um pior para arthurar… 

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Sobre a autora: Jornalista-marketeira-publicitária comunicando em redes sociais de segunda a sexta. Escritora e viajante nas horas vagas e extras. Deusa, louca, feiticeira com trilha sonora em alta. Leitora, dançarina e comentarista por esporte sorte. Vamos fugir!

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Laís Sousa

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