Ministra nomeada ao TSE, Vera Lúcia Santana Araújo fala sobre sua relação com Vitória da Conquista

Jurista Vera Lúcia Santana Araújo, nomeada ao TSE
  • Da Mega
  • Atualizado: 04/01/2024, 11:33h

Prestes a assumir o cargo de ministra substituta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a jurista Vera Lúcia Santana Araújo conversou com os radialistas Deusdete Dias e Jânio Freitas, no programa UP Notícias, da UP FM, dessa quarta-feira, sobre sua relação com Vitória da Conquista, onde tem familiares.

A jurista Vera Lúcia foi nomeada pelo presidente Lula como ministra substituta do TSE e será a segunda mulher negra a integrar a Corte Eleitoral, quando assumir o cargo em fevereiro.

Filha da professora Rosália Celestina Santana Araújo, que vive em Vitória da Conquista e já recebeu, inclusive, o título de Cidadã Honorária do município, Vera Lúcia comentou sobre como a sua nomeação é também uma vitória para a sua família e para a região Sudoeste.  

“Temos muito orgulho porque ela tem o título de Cidadã Honorária de Vitória da Conquista. Então a gente se sente muito cidadã conquistense diante da acolhida que ela recebeu aí de vocês. E foi um presente de Natal porque saiu a publicação da nomeação exatamente no dia 23 de dezembro, ou seja, o presidente Lula acabou por presentear a todos e todas nós, mais especificamente da Bahia, do nosso Sudoeste”, disse a ministra nomeada.

Sobre ser a segunda mulher negra a integrar a Corte Eleitoral, a primeira foi a ministra substituta Edilene Lôbo, que tomou posse em 8 de agosto de 2023, a jurista espera que esse passo seja de um novo tempo para o Brasil.

“Embora sejamos um país de maioria negra, nós temos ainda muita pouca presença no sistema de Justiça brasileiro, inclusive na OAB. Naturalmente agradeço a manifestação de apoio do presidente da OAB nacional, mas também nós temos uma representação muito à menor. E isso reflete nas indicações e na composição do poder judiciário, dentro dos órgãos do sistema de Justiça, como o Ministério Público, as Defensorias, enfim. Então o Tribunal Superior Eleitoral, quando se autointitula o Tribunal da Democracia, dá realmente um grande exemplo e assinala, eu quero crer, um novo tempo para essa representatividade”.

Ouça abaixo a entrevista completa

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